In Colunistas, Deise Garcia

Levante a mão aí quem nunca desanimou, desabou e (quase…) desistiu de tudo na profissão. Se você ergueu a sua, parabéns, seu caso é para ser estudado porque você é um dos escolhidos/evoluídos e nasceu com o botão do otimismo ligado no on o tempo todo. Porém, se o seu perfil – assim como o meu e o de milhões de pessoas – teve seus baixos mais frequentes que os altos em 2020, e segue assim, no sobe e desce neste começo de 2021, aconselho continuar lendo atentamente esta coluna.

Sim, porque tenho algumas coisas efetivas para compartilhar sobre o otimismo, sentimento da maior relevância nestes tempos que vivemos – nem vou me alongar aqui falando dos benefícios do alto astral porque que ele faz bem para o corpo, a mente e a alma, todo mundo sabe. O que “revelo’ a seguir são pontos que descobri – com a ajuda de leitura, observação, gurus e afins – e que têm me ajudado muito naqueles momentos meio cinzas e sombrios da vida (sim, eu também tenho um negócio; sim, eu também fui impactada; sim, as adaptações foram inevitáveis no trabalho).

Veja bem, não vou salvar o seu negócio, nem fazer brotar dinheiro ou clientes. Mas tentarei passar a minha vivência a fim de que você se sinta melhor e siga adiante mesmo diante deste abre e fecha do comércio, do tem e não tem vacina, do controle e do não controle do alastramento do coronavírus; e que encare de uma maneira menos sofrida a perda de funcionários, a redução de cadeiras, o espaçamento na agenda e o caixa magrinho, magrinho.

Vamos lá…

  1. Otimismo não é dom, é exercício diário. Isso mesmo. As pessoas normais não acordam com o sorrisão na cara, a alegria no peito e a certeza de que a vida é bela e fácil de ser vivida. Ser otimista é uma prática, requer constância, insistência e perseverança. Tal qual uma rotina de exercícios, que se repete todo santo dia (mesmo quando a vontade é de passar horas na cama), é preciso se forçar a pensar positivo, insistir nos pensamentos bons e praticar a visão de que tudo vai passar e de que o melhor está por vir.
  2. Virar um otimista leva tempo. Usando ainda o exemplo da prática de exercícios físicos, o resultado também não é imediato (fale a verdade, para aquela gordurinha sumir, lá se vão uns 3 meses de dedicação, certo?). Pratique os bons pensamentos, o alto astral e o otimismo-raiz até virar algo automático, parte de quem você é e essencial no seu dia a dia.
  3. Otimista chama otimista. E não é que a malhação vai me ajudar a exemplificar de novo! Vamos pensar em alguém que goste de correr. Leva tempo, esforço e muita força de vontade calçar os tênis e sair correndo em dias de muito frio, muito calor, muita chuva, muito cansaço…. Mas, quando há um grupo que corre junto, um anima o outro, cobra o outro, puxa o outro. Então, lição número 3: cerque-se de gente otimista (valem os já consumados e os que estão em evolução). Eu me casei com um (sortuda, né?), mas você pode encontrar gente assim na família, no trabalho, na vida social.

2020 nos sacudiu, virou de ponta cabeça e nos apavorou. 2021 também já mostra suas garras. A vida pode não mudar do jeito que a gente deseja – ou no tempo que sonhamos -, mas o viés pelo qual enxergamos e enfrentamos tudo isso, sim! Então, venha ser otimista. Garanto que vale a pena e, se eu consegui, você conseguirá também!

Deise Garcia

Colunista

Deise Garcia é jornalista especializada em beleza. Publisher da HM EM REVISTA, NEGÓCIO ESTÉTICA, também dá palestras sobre o tema e consultoria de negócios para o setor.

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