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Sim, ela já está entre nós. E nem é coisa recente – já que estudos e testes sobre seu uso existem há décadas. A “novidade” é que agora vemos a IA mais ativa no nosso dia a dia, alterando e otimizando diversos serviços. O universo da beleza, que já se entregou de corpo e alma ao mundo digital, não ficou de fora deste movimento mundial e já dá sinais de que se renderá ao mundo da inteligência artificial. O que já temos e o que já já chega por aqui é o que você vai saber agora, aqui, na sua HMEMREVISTA

Deise Garcia @deisegarcia

Num futuro distante… Ooops! Para tudo! Se você – artista da beleza, gestor ou dono de salão – pensa assim, hora de rever sua rota profissional. A inteligência artificial (IA) não é modismo, não é de curta duração, não vai passar. Ela é uma dessas tecnologias que mudam o rumo de tudo e, por tabela, o jeito como o trabalho e a vida são conhecidos até então. Ao longo da história tivemos muitos movimentos assim, chamados de pontos de virada e todos fizeram a humanidade seguir por novos caminhos. A IA já vinha sendo estudada desde os anos 1950, mas ficou décadas parda no mesmo lugar porque as tecnologias necessárias para ela se desenvolver eram muito rudimentares. Com o avanço de smartphone, computadores, redes sociais e seus sempre requisitados filtros, internet de alta cobertura e maior potência, criação de linguagens e algoritmos mais requintados, a IA decolou.

Com isso, todas as áreas se beneficiaram e a beleza seguiu junto. Já vemos muita coisa sendo aplicada, mas ainda há muito o que fazer. E junto com isso surge um mercado imenso para a absorção de profissionais que entendam do assunto e apliquem suas funcionalidades para a melhoria de processos, criação de métodos, apostas em inovação. A IA, uma vez “alimentada”, auxilia tanto em tarefas básicas quanto em procedimentos mais complexos. Vale lembrar que ela é alimentada por dados que evoluem de acordo com o uso, ou seja, ela aprende o que mostramos para ela e vai ficando mais “inteligente”. Assim, entendendo o que se espera dela, é capaz – cada vez mais – de personalizar o trabalho solicitado. As (muitas) ferramentas que usam inteligência artificial têm feito os usuários passarem por uma verdadeira experiência evolutiva.

BOX: Definição de Inteligência Artificial

De um modo geral, a definição mais aceita é que IA é a capacidade que uma máquina tem de reproduzir competências similares às humanas – entre elas a aprendizagem, o raciocínio e a criatividade. É um programa que “pensa”, analisa e processa informações, mostrando os melhores cenários para o problema/ a solicitação apresentados.

O QUE JÁ TEMOS

Beyoung – Em 2021, a empresa lançou a IA Skin ID, com foco na análise da pele, indicando o melhor produto da marca de acordo com a necessidade do consumidor.

Just For You – A Just For You coleta dados e os cruza com componentes para criar um produto 100% personalizado. A partir disso, é criada uma fórmula exclusiva para que o cabelo fique saudável e bonito.

Natura – Em 2022, a empresa lançou uma ferramenta para celular que recomenda produtos com base em uma selfie. A partir de uma foto tipo retrato, são feitas sugestões de cosméticos.

O Boticário – O Boticário lançou o protótipo de um batom inteligente, capaz de definir exatamente o contorno dos lábios para uma aplicação perfeita. O item ainda promove acessibilidade, pois pessoas com deficiência visual, por exemplo, podem usá-lo sem medo de borrar.

Skin Match – A empresa ajuda a identificar o tom de pele e a encontrar as bases ideais para um resultado incrível.

Mas não é só. Dentre as mudanças que podemos esperar nessa área estão: personalização de tratamentos e produtos, diagnóstico de condições da pele, desenvolvimento de produtos, realidade aumentada e virtual para teste antes de procedimentos, automação de serviços, marketing, tendências e educação.

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