O quanto estamos preparados para esse momento? O quanto estamos nos cuidando com equilíbrio?
Cada pessoa tem a sua própria história, com vivências e experiências que são exclusivamente inerentes a ela, ou seja, cada indivíduo é um universo único. Ao enfrentarmos situações como a que estamos vivendo com a pandemia, estamos tão envolvidos emocional e afetivamente que se torna difícil resolvermos e entendermos tal mecanismo.
Percebemos ao longo dos dias que a vida não está exigindo resumos. Em meio a pandemia causada pelo coronavírus, há desafios que vão além da descoberta de uma vacina ou de achatar a curva de disseminação. Esses desafios estão ligados a saúde mental de cerca de um terço da população no planeta, que foi colocada abruptamente, em isolamento social.
Vamos enfrentar ainda uma pandemia de patologias causada pelo estresse. Não há como negar, portanto, que fomos expostos a novas experiências que agora passam a fazer parte de nossos repertórios e costumes.
Vamos, ainda, enfrentar a principal das fobias, que é a agorafobia, que faz as pessoas se sentirem inseguras em certos lugares que lhes causam ansiedade. Sobretudo em cidades onde a pandemia causa mais vítimas e começa a chegar perto de pessoas de nossa convivência O que precisamos é de menos gatilhos dizendo o que falar, o que fazer. Precisamos, sim, de mais coragem para enfrentarmos tudo isso.
Olhe para sua história. Do que mais se orgulha? De quando baixaram a barreira para sua entrada, ou quando você superou os limites que pareciam impossíveis? Sentir, entender, controlar e modificar o estado emocional próprio de forma organizada é um grande desafio.
Controle emocional, autoestima elevada e autoconfiança têm capacidade para identificar muitas soluções para os problemas que todos nós enfrentamos hoje. Muitos podem apontar a estrada, mas a caminhada é sua. Vai passar.
Silvia Palma
Colunista
Psicóloga, Educadora, estrategista de negócios voltada para relações humanas. Coordenadora do Fórum Educacional da Hair Brasil.